Investigamos a notícia do caso registrado em Belém em que uma família abriu o caixão da avó, que teria morrido de Covid-19, e percebeu que o corpo era de outra pessoa.
Descobrimos que apesar da emissão da certidão de óbito, dona Maria da Conceição Oliveira, de 68 anos, está viva e se recuperando bem.
O CASO
Maria da Conceição Oliveira testou positivo para a Covid e precisou ser internada no Hospital Abelardo Santos, em Belém, no último dia 30 de abril.
Depois que deu entrada na unidade, a família não teve mais notícias e no dia seguinte recebeu a certidão de óbito da idosa.
Uma funerária contratada levou o corpo para a casa da família e, já no velório, os parentes de Conceição descobriram que se tratava do corpo de outra mulher.
A família, indignada, resolveu voltar para o hospital Abelardo Santos, de atendimento exclusivo a casos de Covid-19, atrás de notícias.
Uma enfermeira se solidarizou e resolveu ajudar. A enfermeira foi até o leito onde Conceição estava internada e fez uma chamada de vídeo. Ela estava lá, viva.
Para a família foi uma alegria e uma certa indignação pelo que aconteceu.
A família registrou um boletim de ocorrência contra o hospital pelo erro.
O erro, segundo admite a Secretaria de Saúde do Pará (Sespa), é consequência da falta de estrutura diante do aumento de doentes e de mortos.
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